Pálida à Luz
Álvares de Azevedo
Pálida à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando
Negros olhos as pálpebras abrindo
Formas nuas no leito resvalando
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
4 Encantamentos::
Flor
Coisa perfeita para começar um feriado !!
Mil beijos !!
Bom feriado, flor.
Abç
ps.:colei seu selinho no meu blog.
Muitos belos poemas por aqui. Alvares de Azevedo é essencial!
Abraços!
Um sentimento de Amor puro nos passa este poema.
Você é Amor, não é mesmo?
Uma feliz Páscoa de luz e muito chocolate!
Beijo
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